Vago noite adentro como um ermo cavaleiro penitente, sozinho cruzando a cidade atormentada que não dorme, desbravando espaços taciturnos, mais parecidos com tenebrosas florestas negras, cheias de pestes e agouros. Posso sentir o gume impiedoso do frio cortante castigar minha já desgastada carne, o vento bravio tocar meu cálido e alvo rosto, meus olhos rubrosos lacrimejam perante a brisa gélida... Penetro na madrugada com o corpo ao vento, alma ao tempo e o coração em minha amada! A jornada não se acaba, a saudade é minha morada, as lembranças meu cobertor e o que ainda me mantém de pé... O amor!
Vago noite adentro, ate o dia se fizer tempo...Cavaleiro moderno com batalhas antigas, lamurias mau resolvidas... Vago noite adentro...
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Quem Viver "Lerá"
(Feito a caminho do trabalho na madrugada Paulista. Dedicado à Leoa! Fundamental e essencial na minha vida... Companheira... Amiga...tudo.... Amodimonti!!!)
COMBATENTE!